Uma pesquisa feita nos Estados Unidos, pelo Franklin Templeton-Gallup, mostrou que os norte-americanos estão subestimando a mortalidade de idosos que contraem o coronavírus.
De 2 a 14 de julho de 2020, cerca de 10 mil pessoas responderam a um questionário online. O objetivo dos especialistas era compreender o que as pessoas estavam pensando sobre a pandemia de coronavírus, a fim de confrontar o senso comum com a realidade.
No caso dos adultos e idosos, que na pesquisa corresponderam às pessoas com mais de 55 anos de idade e que são a maior população no grupo de risco, os entrevistados opinaram que o percentual de mortos com coronavírus chegava a apenas 57,7%, enquanto, na realidade, mais de 90% das vítimas da Covid estão na faixa etária próxima aos 60, ou seja, a terceira idade.
Para comparação, pessoas com menos de 40 anos de idade representam apenas cerca de 3% das vítimas da Covid-19, porém os entrevistados achavam que 30% das vítimas faziam parte dessa faixa etária.
Como os dados são usados para interpretação de especialistas, principalmente pessoas que estão na linha de frente no combate à pandemia, muitos médicos e sanitaristas alertaram que os cidadãos dos Estados Unidos não estão considerando o alto grau de letalidade da Covid nos idosos.
Com base nos resultados, a direção do Franklin Templeton Fixed Income publicou uma nota informando que os dados da pesquisa mostram que, para os cidadãos dos EUA, pessoas com mais de 55 estão correndo os mesmos riscos que pessoas com menos de 40.
Porém, segundo a entidade, quase todas as mortes por Covid no país envolveram pessoas com mais de 55 anos de idade. Segundo os pesquisadores, as redes sociais e o partidarismo estão influenciando bastante a crença sobre a gravidade da pandemia e acabam confundindo a população.
As narrativas isoladas, que mostram casos de vítimas de jovens e de idosos, como se ambos corressem o mesmo risco, aumentam a audiência de websites e emissoras tradicionais, mas podem distorcer a realidade, caso não seja feita uma avaliação mais completa sobre o perfil das vítimas do coronavírus.
Uma percepção de riscos incorreta e distorcida sobre a Covid 19, tanto nos EUA como no Brasil, leva os jovens a adotarem comportamentos negligentes, que colocam em risco a saúde dos mais vulneráveis, como os idosos.
Como muitos jovens são assintomáticos e estão retomando a vida e as atividades de rotina, como o trabalho, acabam expondo os idosos ao risco de infecção e desenvolvimento de casos graves.
A fragilidade entre os mais velhos, principalmente aqueles com mais de 70 anos, também dificulta o trabalho feito pelas equipes de saúde e aumenta o risco de óbito durante o atendimento.
O conceito de fragilidade tem sido adotado por médicos e especialistas em saúde dos idosos, que costumam classificar o nível funcional dos pacientes antes de eles serem acometidos por um problema de saúde grave.
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