Com a diminuição das temperaturas, os dias mais secos e o aumento dos ventos, características típicas do outono e inverno, as doenças respiratórias em idosos tendem a piorar. Nos idosos institucionalizados, no entanto, isso pode ser ainda mais preocupante.
Para os idosos em geral, o envelhecimento fisiológico afeta negativamente o sistema imunológico, tornando-os mais suscetíveis a gripes e infecções virais. Quando isso está associado à proximidade física com mais pessoas e a longos períodos em ambientes fechados, as doenças respiratórias podem se espalhar com ainda mais facilidade.
É claro que cada indivíduo tem uma resposta do corpo a esse tipo de doença, mas, nessa etapa da vida, o perigo sempre aumenta. É preciso considerar ainda que os idosos institucionalizados geralmente têm quadros de saúde complicados e são mais dependentes, o que faz com que necessitem de cuidados especializados e intensos.
Justamente por isso, é muito importante a atuação preventiva para não deixar que esses casos aconteçam com frequência e muito menos se espalhem. Para isso, toda a equipe das residências de idosos deve atuar de forma coordenada e cuidadosa, prestando atenção em fatores de risco e afastando os doentes dos demais residentes por algum tempo.
Essa prevenção é muito importante para que os idosos não necessitem de tratamento hospitalar e nem tenham maiores prejuízos à própria saúde. É preciso, portanto, que alguns cuidados sejam tomados e que medidas sejam instauradas nos espaços de convivência das ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos).
Medidas preventivas
De maneira mais individual, podemos apontar que é muito importante garantir que os idosos se mantenham hidratados, bem alimentados, com qualidade de sono e realizando atividades físicas para fortalecer o sistema imunológico.
É preciso, ainda, lavar as mãos com frequência para evitar contágio e manter o calendário de vacinas em dia. A vacina da gripe, por exemplo, é muito eficaz para os idosos e diminui as chances de eles sofrerem com a doença nas épocas de baixas temperaturas.
De forma coletiva, é preciso ainda prestar atenção ao ambiente em que os idosos se encontram. Nesse sentido, é imprescindível evitar ao máximo que haja acúmulo de poeira ou fumaça, que são de fato muito prejudiciais para o sistema respiratório.
É preciso também manter os ambientes arejados e abertos durante o dia, aumentando a circulação de ar puro. Umidificar os ambientes também melhora a qualidade do ar, assim como realizar a manutenção do ar-condicionado. Todas essas recomendações diminuem as chances de problemas respiratórios.
Identificando problemas respiratórios
Nota-se que a mudança de estação associada à queda imunológica pode gerar grandes problemas para os idosos. Dentre eles, por exemplo, o enfrentamento das doenças virais e alérgicas, que podem causar também sinusite e pneumonia.
Para tratar essas doenças é preciso prestar muita atenção às suas diferenças e sintomas, principalmente porque elas têm níveis diferentes de gravidade. A forma de preveni-las, no entanto, é bem parecida.
Muitas pessoas confundem, por exemplo, resfriado e gripe. Afinal no resfriado, assim como na gripe, há tosse, dor de cabeça e congestão nasal. Além disso, as dores no corpo e a fraqueza estão presentes em ambos os quadros. No resfriado, no entanto, é mais raro se ter febre e, quando ela ocorre, não é muito alta.
A sinusite, por sua vez, traz sintomas parecidos com os do resfriado e ainda dores de cabeça bastante fortes. Já na pneumonia, forma bastante grave de infecção respiratória, aparecem outros sintomas como aumento da frequência respiratória, alteração no sono e no estado de consciência, dispneia, dor no peito ou ao respirar e mudança no apetite.
Um ponto positivo a respeito das casas de repouso para idosos, como é o caso da Lumina Residencial Sênior, é que os residentes têm uma equipe médica e multidisciplinar à disposição em período integral. Sendo assim, qualquer quadro de doença respiratória pode ser rapidamente diagnosticado e tratado.
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