Os idosos homossexuais que se tornam residentes em uma ILPI – Instituição de Longa Permanência para Idosos – conhecida popularmente como casa de repouso, provavelmente já sofreram os mais diversos e ofensivos preconceitos durante a vida e, por isso, precisam de muito mais amor, acolhimento, empatia e atenção.
Atualmente, vemos que existe muita discriminação contra o público LGBTQIA+. Se em pleno século 21, quando a informação chega facilmente às pessoas pelos smartphones, vemos barbaridades acontecerem contra as pessoas homossexuais, imagine como era viver nos anos 30, 40 ou 50.
A discriminação contra os homossexuais pode ter sido mais escancarada, com agressões físicas ou verbais. Em outros casos, o preconceito foi praticado de forma indireta, mas, mesmo assim, muito cruel, com piadas de mau gosto, exclusão de encontros sociais na empresa ou boicote para subir de cargo na companhia.
Há ainda os idosos homossexuais que preferiram não sofrer a discriminação social e viveram em silêncio, com um segredo profundo, carregando durante a vida inteira sua orientação sexual em um lugar escondido da alma – o que não deixa de ser uma grande forma de agressão.
Os preconceitos contra os idosos homossexuais, há algumas décadas, também poderiam acarretar tratamentos psiquiátricos forçados, como se eles tivessem problemas mentais. Em outros casos, médicos despreparados receitavam tratamentos com hormônios. Enfim, os maus tratos não tiveram limites.
Hoje, com a nossa experiência em ILPIs, vemos que idosos homossexuais chegam à terceira idade quase abandonados, sem filhos e com poucos parentes próximos dispostos a ajudar.
Na verdade, muitos estão bem vulneráveis socialmente, embora tenham condição financeira de pagar pela própria institucionalização, pois a maioria é aposentado.
Alguns são doentes crônicos que precisam de acompanhamento diário de uma equipe multidisciplinar com médico, nutricionista, fisioterapeuta e enfermeiros.
Outros idosos homossexuais estão bem de saúde, mas ainda assim precisam de um ambiente de convivência acolhedor, no qual se sintam verdadeiramente respeitados e protegidos.
Na maioria dos casos, os idosos homossexuais em casa de repouso recebem uma atenção especial da equipe de psicoterapia, para se sentirem mais à vontade com relação à sua identidade de gênero ou preferências sexuais.
Os traumas que eles trazem para a casa de repouso possuem várias origens, como expulsão da família, perda de trabalho, dificuldade em conduzir um relacionamento, falta de acesso ao serviço público de saúde, entre muitas outras formas de abuso direto ou indireto.
Outro problema para os idosos homossexuais é que muitas casas de repouso e asilos são administrados por igrejas e têm uma gestão conservadora que exige que os assistidos se adaptem. Para conseguirem uma vaga, os idosos sofrem mais agressões: são obrigados a cortar o cabelo, proibidos de pintar a unha ou usar as roupas que gostam. Em outras palavras, os idosos homossexuais são impedidos de serem eles mesmos, ou são despejados.
Lumina Residencial Sênior – Uma casa de repouso para todos os idosos
Na Lumina, nosso trabalho é pautado por valores muito sólidos e sérios, como amor, respeito ao próximo, cuidado, carinho, empatia e solidariedade.
Por isso, treinamos nossa equipe para que a casa de repouso esteja preparada para lidar com idosos homossexuais com muito respeito, para que cada residente tenha sua individualidade respeitada.
Quando um idoso ou seus familiares procuram por uma ILPI estão, no fundo, procurando um lar para viver. E todos nós sabemos que, em nossa própria casa, precisamos nos sentir bem, acolhidos e amados.
Por isso, tomamos todos os cuidados para que os idosos homossexuais, assim como os heterossexuais, sintam-se à vontade, convivam em harmonia e sem discriminação.
Nós adotamos protocolos para acolher idosos que fazem parte do grupo LGBT, usamos o nome social que eles quiserem e evitamos qualquer tipo de constrangimento – tanto para eles quanto para os outros residentes.
O espaço de cada um dos nossos residentes é devidamente respeitado e adotamos uma rotina para que todos convivam em plena harmonia.
Também explicamos para os outros residentes como é importante respeitar as diferenças e, na verdade, sempre nos surpreendemos positivamente com o quão acolhedores são os residentes quando chega um novo integrante à casa de repouso que, assumidamente, é homossexual.
Parece que as pessoas da terceira idade estão mais abertas para lidarem com a diversidade. Para a integração, nossa equipe multidisciplinar também realiza dinâmicas e atividades.
Na Lumina Residencial Sênior, nosso trabalho é deixar todos os residentes confortáveis para receber um idoso homossexual e trabalhar em busca da qualidade de vida para todos que estão convivendo conosco. Venha conhecer nosso jeito profissional, carinhoso e amoroso de conduzir nossa ILPI!
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